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A gestão de estoque envolve a área logística que mais abrange ativos da sua empresa. Então, saiba como adotar uma gestão eficiente nesse sentido!
No caso das empresas que desejam aprimorar sua eficiência, reduzir custos e fornecer um atendimento de qualidade aos clientes, a gestão de estoque é fundamental. Uma gestão adequada desses produtos permite compreender as necessidades e tomar decisões assertivas para o sucesso do negócio. Entenda melhor sobre o assunto a seguir!
Inicialmente, é importante entender o que é a gestão de estoque. Essa gestão se refere ao processo de organização, controle e planejamento das mercadorias que se mantêm armazenadas em uma empresa, monitorando todo o processo desde o seu armazenamento até a venda no futuro.
Confira: Como melhorar o seu controle de estoque em 5 passos!
Em outras palavras, este gerenciamento abrange mais do que a simples organização do espaço físico. Através dele que podemos ter conhecimento sobre a quantidade de produtos a ser encomendada, que se pode realizar a programação de novas compras e o agendamento com fornecedores.
Sendo assim, fica fácil perceber que é fundamental ter o monitoramento diário de entrada e saída de produtos a fim de garantir que os níveis de mercadoria atendam à demanda dos clientes, de modo a otimizar os custos e processos envolvidos.
Para garantir o sucesso da gestão de estoque, você deve estar atento a algumas questões básicas, como:
Mas por que a gestão de estoque é importante?
Uma gestão de estoque bem feita permite que a empresa chegue ao equilíbrio entre oferta e demanda, de modo a melhorar o processo de compras e otimizar o uso do capital de giro do negócio.
Afinal, o controle rígido das movimentações de mercadorias garante a presença de produtos para atender à demanda (indicando que nenhuma oportunidade de venda será perdida) e nem haverá mercadorias em excesso (na prática, isso representa itens parados, sem o devido retorno financeiro).
Além de diminuir os custos de estoque, o gerenciamento dessa área logística também traz melhorias significativas quanto a eficiência operacional da logística de compra e entrega, assegurando a pontualidade e agilidade nos pedidos.
Por fim, é importante destacar que esse processo impacta de forma direta no atendimento ao cliente, que encontra itens com disponibilidade no estoque e recebe as mercadorias no prazo, o que eleva os níveis de satisfação e fidelização dos clientes.
A gestão de estoque não surge do nada: é preciso contar com alguns métodos para garantir a sua organização. Pensando nisso, hoje trouxemos os 5 principais exemplos nesse sentido que podem te ajudar a gerir melhor o seu estoque. Confira!
A curva ABC tem como principal objetivo classificar os itens comercializados em três categorias com base no seu volume de vendas ou na receita gerada por cada um deles. Nesse sentido, os itens que encontramos na “categoria A” são os mais relevantes, seguido pelo “ B” e, por último, o “ C”.
Como principal benefício desse método, podemos citar o conhecimento sobre o giro de produtos e a possibilidade de otimizar as suas operações. Afinal, levando em consideração as mercadorias que têm mais retorno financeiro, é mais estratégico manter um estoque de segurança para esses itens.
Leia mais: O que é a Curva ABC e para que serve?
O modelo Just in Time (que vem do inglês e significa “no momento exato”) é um método de gestão de estoque que mantém o mínimo de estoque possível para atender a demanda. Assim, os pedidos de reposição são feitos quando há necessidade.
Com isso, o objetivo é diminuir os custos com armazenamento e reduzir ao máximo o risco de ter um estoque parado que causa prejuízo. Contudo, administrar o estoque no limite mínimo exige um trabalho próximo com os fornecedores. Até porque, diante de picos na demanda ou atrasos na entrega, o estoque pode ficar desabastecido – perdendo grandes oportunidades de negócio.
A gestão de estoque por custo médio (também chamado de preço médio ou média ponderada móvel) tem o objetivo de determinar o preço final das mercadorias vendidas ao cliente. Para isso, é somado o valor dos produtos que estão em estoque com o custo das novas mercadorias e divide-se pelo total de itens. Você encontra o resultado que representa o custo médio do produto, determinando o valor para calcular a tributação da empresa.
O PEPS (sigla para “Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair”) é uma técnica de gerenciamento de estoque muito conhecida, e tem a premissa de vender os produtos de acordo com a sua ordem cronológica de chegada no armazém. Ele também é conhecido como FIFO (sigla de “First In, First Out”). Na prática, isso significa que os produtos que estão no estoque há mais tempo devem ser utilizados antes daqueles que chegaram recentemente.
Saiba mais: Quando o FIFO é indicado?
Por fim, temos o UEPS (“Último a Entrar, Primeiro a Sair”), que é exatamente o contrário do PEPS. Aqui, os produtos mais recentes que chegaram no estoque são os primeiros a serem comercializados. Essa tática costuma ser usada na venda de produtos mais caros antes, já que os itens armazenados tendem a ter um custo menor.
FIFO, FEFO e LIFO: conheça os métodos de estoque.
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