No mundo da logística moderna, a eficiência na separação de pedidos é um dos pilares para garantir agilidade nas entregas, redução de erros e aumento da satisfação do cliente. Dentro desse contexto, o processo de picking – ou separação de itens – ganha destaque como um dos momentos mais críticos da operação.
Com a crescente demanda por rapidez e precisão, especialmente no e-commerce, surge uma dúvida importante: vale mais a pena investir no picking manual ou automatizado? É sobre isso que falaremos a seguir, confira!
Inicialmente, é de suma importância esclarecer que o picking é o processo de separação dos produtos dentro de um centro de distribuição ou armazém. Quando um pedido é feito, é preciso localizar, identificar, retirar e organizar os itens que o compõem para posterior expedição.
Portanto, para que seja executado da melhor forma, esse processo exige precisão, agilidade e rastreabilidade, pois qualquer erro na separação pode comprometer a entrega e gerar custos com devoluções ou retrabalhos.
Na prática, o picking pode ser realizado de várias formas, o que depende do layout do armazém, do tipo de produto e da tecnologia empregada. Os dois métodos mais comuns são o picking manual, em que operadores percorrem os corredores e separam os itens, e o picking automatizado, que utiliza máquinas e sistemas inteligentes para realizar a tarefa.
A diferença entre o picking manual e o picking automatizado está principalmente na forma como a operação é executada e nos recursos tecnológicos envolvidos.
No picking manual, a separação é feita por colaboradores que caminham pelo armazém, guiados por listas impressas ou sistemas digitais (como coletores de dados ou voz), para buscar os produtos nos endereços indicados. É uma abordagem mais simples e flexível, ideal para empresas que lidam com volumes médios ou produtos variados.
Já o picking automatizado envolve a utilização de tecnologia avançada, como sistemas de esteiras, transelevadores, robôs móveis autônomos (AMRs) e soluções como “goods-to-person” (produto até a pessoa). Nesse caso, os produtos são levados até o operador, ou o robô realiza toda a movimentação, reduzindo o deslocamento humano e aumentando a produtividade.
Nesse sentido, a escolha entre esses dois modelos depende de uma série de fatores, como o tipo de produto, volume de pedidos, espaço disponível e, claro, o investimento possível.
Para te ajudar nessa decisão tão importante, destacamos os benefícios e desafios de cada tipo de picking a seguir, confira:
Ou seja, empresas em fase de crescimento, com operações estáveis e volumes crescentes, podem se beneficiar mais da automação. Já empresas menores ou que lidam com produtos muito variados podem encontrar no modelo manual uma solução mais vantajosa e prática.
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